sexta-feira, 21 de agosto de 2009

COMO USAR AS TECNOLOGIAS NA ESCOLA



O computador como recurso do Ensino



O mundo vive um acelerado desenvolvimento em que a tecnologia está presente direta i indiretamente em atividades escolares . A escola faz parte do mundo e deve estar aberta e incorporar novos hábitos,comportamentos percepções e demandas. , ao mesmo tempo que é fundamental que a instituição escolar integra a cultura tecnológica extra-escolar dos alunos e professores ao seu cotidiano , é necessário desenvolver nos alunos habilidades para utilizar os instrumentos de sua cultura.
A pouca familiaridade com tecnologia pode constituir-se um problema para as pessoas , pois no cotidiano são muitas as situações que exigem conhecimentos tecnológico e pode levar algumas pessoas a se sentirem discriminadas ou constrangidas por não serem capazes de realizar algumas atividades .
A incorporação das inovações tecnológicas só tem sentido se contribuir para melhoria da qualidade do ensino. A simples presença de novas tecnologias na escola não é , por si só garantia de maior qualidade na educação, pois a aparente modernidade pode mascarar um ensino tradicional baseado na recepção e na memorização de informações. A concepção de ensino aprendizagem revela-se na prática de sala de aula e na forma como professores e alunos utilizam os recursos tecnológicos disponíveis.
O computador em particular permite novas formas de trabalho possibilitando a criação de ambientes de aprendizagem em que os alunos possam pesquisar ,, fazer antecipações e simulações, criar soluções e construir novas formas de representação mental, além disso permite a interação com outros indivíduos e comunidades utilizando os sistemas interativos de comunicação que são as redes de computadores. É também instrumento de aprendizagem para os alunos portadores de deficiência sensoriais ou motoras, Pois favorece habilidades de controle e revisão da própria atividade .
O acesso ás tecnológicas da informação e comunicação não acontece simplesmente com a instalação dos laboratórios de informática , como são chamados na escola, mas pela necessidade de mediação de professores por meio do desenvolvimento de hábitos , é preciso avançar para além da simples implementação técnica de computador nas escolas, entendendo como as relações didático-pedagógicas acontecem com as novas tecnologias e que dificuldades há nessas relações.
A HISTORIA DO COMPUTADOR
Qual foi o primeiro computador do mundo?
Buscando por “jacquard computador Babbage” você vai descobrir que o primeiro computador foi criado, há aproximadamente 4.000 a.C., um aparelho muito simples formado por uma placa de argila onde se escreviam algarismos que auxiliavam nos cálculos. Esse aparelho era chamado de ÁBACO.
Na verdade não, o ábaco foi a primeira calculadora usada pelo homem mas como não há diferença entre computador e calculadora:
Equipamento ou dispositivo capaz de armazenar e manipular, lógica e matematicamente, quantidades numéricas representadas fisicamente. Exemplos de computadores: ábaco, calculadora, computador analógico, computador digital.
As primeiras máquinas de computar
Pascaline, máquina calculadora feita por Blaise Pascal
John Napier (1550-1617), escocês inventor dos logaritmos, também inventou os ossos de Napier, que eram tabelas de multiplicação gravadas em bastão, o que evitava a memorização da tabuada.
A primeira máquina de verdade foi construída por Wilhelm Schickard (1592-1635), sendo capaz de somar, subtrair, multiplicar e dividir. Essa máquina foi perdida durante a guerra dos trinta anos, sendo que recentemente foi encontrada alguma documentação sobre ela. Durante muitos anos nada se soube sobre essa máquina, por isso, atribuía-se a Blaise Pascal (1623-1662) a construção da primeira máquina calculadora, que fazia apenas somas e subtrações.
A máquina Pascal foi criada com objetivo de ajudar seu pai a computar os impostos em Rouen, França. O projeto de Pascal foi bastante aprimorado pelo matemático alemão Gottfried Wilhelm Leibniz (1646-1726), que também inventou o cálculo, o qual sonhou que, um dia no futuro, todo o raciocínio pudesse ser substituído pelo girar de uma simples alavanca.
Todas essas máquinas, porém, estavam longe de ser um computador de uso geral, pois não eram programáveis. Isto quer dizer que a entrada era feita apenas de números, mas não de instruções a respeito do que fazer com os números. Babbage
Réplica (parte) do Calculador Diferencial criado por Charles Babbage
A origem da idéia de programar uma máquina vem da necessidade de que as máquinas de tecer produzissem padrões de cores diferentes. Assim, no século XVIII foi criada uma forma de representar os padrões em cartões de papel perfurado, que eram tratados manualmente. Em 1801, Joseph Marie Jacquard (1752-1834) inventa um tear mecânico, com uma leitora automática de cartões.
A idéia de Jacquard atravessou o Canal da Mancha, onde inspirou Charles Babbage (1792-1871), um professor de matemática de Cambridge, a desenvolver uma máquina de “tecer números”, uma máquina de calcular onde a forma de calcular pudesse ser controlada por cartões.
Tudo começou com a tentativa de desenvolver uma máquina capaz de calcular polinômios por meio de diferenças, o calculador diferencial. Enquanto projetava seu calculador diferencial, a idéia de Jacquard fez com que Babbage imaginasse uma nova e mais complexa máquina, o calculador analítico, extremamente semelhante ao computador atual.
Sua parte principal seria um conjunto de rodas dentadas, o moinho, formando uma máquina de somar com precisão de cinquenta dígitos. As instruções seriam lidas de cartões perfurados. Os cartões seriam lidos em um dispositivo de entrada e armazenados, para futuras referências, em um banco de mil registradores. Cada um dos registradores seria capaz de armazenar um número de cinquenta dígitos, que poderiam ser colocados lá por meio de cartões a partir do resultado de um dos cálculos do moinho.
Além disso tudo, Babbage imaginou a primeira máquina de impressão, que imprimiria os resultados dos cálculos, contidos nos registradores. Babbage conseguiu, durante algum tempo, fundos para sua pesquisa, porém não conseguiu completar sua máquina no tempo prometido e não recebeu mais dinheiro. Hoje, partes de sua máquina podem ser vistas no Museu Britânico, que também construiu uma versão completa, utilizando as técnicas disponíveis na época.
Junto com Babbage, trabalhou a jovem Ada Augusta, filha do poeta Lord Byron, conhecida como Lady Lovelace e Ada Lovelace. Ada foi a primeira programadora da história, projetando e explicando, a pedido de Babbage, programas para a máquina inexistente. Ada inventou os conceitos de subrotina, uma seqüência de instruções que pode ser usada várias vezes, loop, uma instrução que permite a repetição de uma seqüência de cartões, e do salto condicional, que permite saltar algum cartão caso uma condição seja satisfeita.
Ada Lovelace e Charles Babbage estavam avançados demais para o seu tempo, tanto que até a década de 1940, nada se inventou parecido com seu computador analítico. Até essa época foram construídas muitas máquinas mecânicas de somar destinadas a controlar negócios (principalmente caixas registradoras) e algumas máquinas inspiradas na calculadora diferencial de Babbage, para realizar cálculos de engenharia (que não alcançaram grande sucesso).
[ A máquina de tabular
O próximo avanço dos computadores foi feito pelo americano Herman Hollerith (1860-1929), que inventou uma máquina capaz de processar dados baseada na separação de cartões perfurados (pelos seus furos). A máquina de Hollerith foi utilizada para auxiliar no censo de 1890, reduzindo o tempo de processamento de dados de sete anos, do censo anterior, para apenas dois anos e meio. Ela foi também pioneira ao utilizar a eletricidade na separação, contagem e tabulação dos cartões.
A empresa fundada por Hollerith é hoje conhecida como International Business Machines, ou IBM.
Os primeiros computadores de uso geral
Z1, computador eletro-mecânico construído por Konrad Zuse
O primeiro computador eletro-mecânico foi construído por Konrad Zuse (19101995). Em 1936, esse engenheiro alemão construiu, a partir de relês que executavam os cálculos e dados lidos em fitas perfuradas, o Z1. Zuse tentou vender o computador ao governo alemão, que desprezou a oferta, já que não poderia auxiliar no esforço de guerra. Os projetos de Zuse ficariam parados durante a guerra, dando a chance aos americanos de desenvolver seus computadores.
Foi na Segunda Guerra Mundial que realmente nasceram os computadores atuais. A Marinha americana, em conjunto com a Universidade de Harvard, desenvolveu o computador Harvard Mark I, projetado pelo professor Howard Aiken, com base no calculador analítico de Babbage. O Mark I ocupava 120m³ aproximadamente, conseguindo multiplicar dois números de dez dígitos em três segundos.
Simultaneamente, e em segredo, o Exército Americano desenvolvia um projeto semelhante, chefiado pelos engenheiros J. Presper Eckert e John Mauchy, cujo resultado foi o primeiro computador a válvulas, o Eletronic Numeric Integrator And Calculator (ENIAC)[2], capaz de fazer quinhentas multiplicações por segundo. Tendo sido projetado para calcular trajetórias balísticas, o ENIAC foi mantido em segredo pelo governo americano até o final da guerra, quando foi anunciado ao mundo.
ENIAC, computador desenvolvido pelo Exército Americano
No ENIAC, o programa era feito rearranjando a fiação em um painel. Nesse ponto John von Neumann propôs a idéia que transformou os calculadores eletrônicos em “cérebros eletrônicos”: modelar a arquitetura do computador segundo o sistema nervoso central. Para isso, eles teriam que ter três características:
Codificar as instruções de uma forma possível de ser armazenada na memória do computador. Von Neumann sugeriu que fossem usados uns e zeros.
Armazenar as instruções na memória, bem como toda e qualquer informação necessária a execução da tarefa, e
Quando processar o programa, buscar as instruções diretamente na memória, ao invés de lerem um novo cartão perfurado a cada passo.
Visão simplificada da arquitetura de Von Neumann
Este é o conceito de programa armazenado, cujas principais vantagens são: rapidez, versatilidade e automodificação. Assim, o computador programável que conhecemos hoje, onde o programa e os dados estão armazenados na memória ficou conhecido como Arquitetura de von Neumann.

A televisão como recurso no ensino



Cada vez mais escolas e faculdades investem em novas tecnologias multimídia para transmitir idéias, descrever objetos e outras informações em seus trabalhos. Hoje os computadores são sofisticados e transformados em algo próximo, pessoal e móvel. A crescente renovação e disponibilidade da tecnologia nas instituições de ensino permitirão um aprendizado mais individualizado afetando de forma direta o sistema educacional. Sendo assim o professor terá a função de mentor do aprendizado, não apenas a fonte dos conhecimentos. A tecnologia proporciona aos estudantes trabalharem em diferentes níveis e medir a qualidade do aprendizado.
O maior desafio da atualidade está em aprender a adaptar-se às mudanças com o mínimo de esforço físico ou mental, sendo importante preparar a população para trabalhas com os novos equipamentos, superar as mudanças constantes nas novas formas de trabalho, tornando o aprendizado um processo natural e permanente que atenda as exigências do mercado de trabalho.


História da tecnologia da Televisão
O primeiro sistema semi-mecânico de televisão analógica foi demonstrado em Fevereiro de 1924 em Londres, e, posteriormente, imagens em movimento em 30 de outubro de 1925. Um sistema eletrônico completo foi demonstrado por John Logie Baird, Philo Farnsworth e Philo Taylor Farnsworth em 1927. O primeiro serviço analógico foi a WGY em Schenectady, Nova Iorque, inaugurado em 11 de maio de 1928.
Os primeiros aparelhos de televisão eram rádios com um dispositivo que consistia num tubo de néon com um disco giratório mecânico (disco de Nipkow) que produzia uma imagem vermelha do tamanho de um selo postal. O primeiro serviço de alta definição apareceu na Alemanha em março de 1935, mas estava disponível apenas em 22 salas públicas. Uma das primeiras grandes transmissões de televisão foi a dos Jogos Olimpícos de Berlim de 1936. O uso da televisão aumentou enormemente depois da Segunda Guerra Mundial devido aos avanços tecnológicos surgidos com as necessidades da guerra e à renda adicional disponível (televisores na década de 1930 custavam o equivalente a 7000 dólares atuais (2001) e havia pouca programação disponível).
A televisão em cores surgiu em 1954, na rede norte-americana NBC. Um ano antes o governo dos Estados Unidos da América aprovou o sistema de transmissão em cores proposto pela rede CBS, mas quando a RCA apresentou um novo sistema que não exigia alterações nos aparelhos antigos em preto e branco, a CBS abandonou sua proposta em favor da nova.
No Brasil, a primeira transmissão de televisão deu-se por conta do leopoldinense Olavo Bastos Freire, que construiu os equipamentos necessários e transmitiu uma partida de futebol em 28 de setembro de 1948, na cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais.
Gêneros televisivos
· Programas de conversa (talk-shows)
· Telejornal
· Programas seriados
· Telenovelas
· Esportes
· Debates
· Documentários
· Desenhos animados
· Filmes
· Adulto
· Reality-shows
Televisão como Recurso Didático
Mais do que uma tecnologia que transmite sons e imagens em movimento e que se presta principalmente ao entretenimento, sabemos que a televisão é parte constituidora da cultura presente no cotidiano de todos nós, e que tomamos o seu conteúdo como referência sobre a realidade.
Entreter, informar, mobilizar pessoas e instituições são algumas atribuições que podemos identificar como características da televisão, e aí nos vem a questão central: educar é função da televisão? Também, mas, talvez, não só explicitamente por meio da programação identificada como educativa!
Fala-se muito sobre as possíveis mazelas causadas nas famílias, sobretudo em crianças e adolescentes, decorrentes dos conteúdos inapropriados para a “boa” educação deles. Credita-se à televisão o poder e a culpa pelos transtornos nas relações humanas e, em particular, na dificuldade do educador em “ensinar” às crianças e aos adolescentes aquilo que se entende por conhecimento adequado e natural ao ambiente escolar formal.
Percebemos que a televisão ensina muito, e não só a respeito de conteúdos, mas também sobre atitudes, valores etc., e que a televisão pode não ser uma concorrente da escola e sim uma parceira, a depender da atuação do educador. Neste contexto, ao lado da sedução praticada pela televisão, a mediação escolar permitiria a educação de telespectadores mais críticos e protagonistas quanto aos conteúdos da programação televisiva.
Há vários estudos que explicam a gramática televisiva, os recursos próprios da linguagem audiovisual e a exploração de determinados conteúdos por este meio de comunicação como sendo um tipo de conhecimento a que poucos têm acesso de forma clara e consciente, restrito aos especialistas. Entretanto, percebe-se que a televisão colabora para a construção de uma “visão de mundo” e “educa” seus telespectadores sobre conteúdos abordados e para aspectos de sua gramática, de modo que estes se tornem inteligíveis.
Os canais da televisão aberta, predominante no tempo cronológico e no espaço geográfico brasileiros, têm promovido entre seus telespectadores a formação de hábitos que constituem referência para, por exemplo, almoçar/jantar, dormir/não dormir, horários para determinadas atividades, enfim, é um meio de organizar a vida cotidiana. Por outro lado, gêneros televisivos foram se constituindo em modelos para uma postura do telespectador frente aos programas transmitidos como os talk shows, os famosos programas de auditório de domingo à tarde, telenovelas e seriados, telejornal e documentários, shows e, mais recentemente, os reality shows.
Atualmente, nos centros urbanos brasileiros, a televisão paga (TV a cabo) tem promovido a especialização da produção/veiculação e do consumo de sua programação, como os canais de desenhos animados, os de jornalismo, os temáticos, de filmes, dentre outros. As novidades ocorrem não só no televisor, com telas planas, de plasma, mas também na forma como assistiremos à TV, pois a programação será organizada pelo telespectador conforme seus interesses, e será possível acessar a Internet diretamente a partir do conteúdo assistido para saber mais detalhes sobre determinado produto, personagem, ou fato. A TV do futuro já existe e está plenamente articulada com a Internet.
A TV e a Escola
Percebemos que nem é preciso levar o televisor até a sala de aula para que a TV esteja presente na escola, pois a cultura televisiva surge em comentários entre alunos e professores sobre determinados programas e personagens. Algum desenho de preferência das crianças, um fato bom ou ruim destacado pelos telejornais, uma competição esportiva do momento e até mesmo cenas de um capítulo de novela são exemplos de como a programação televisiva apresenta-se em outros momentos que não somente naqueles em que se assiste a ela.
Pensa-se também que esta cultura televisiva é inútil e que, até mesmo, chega a atrapalhar o bom andamento da aprendizagem escolar. Quando muito, ao se falar em TV na escola, pensa-se em programas “educativos”, no sentido mais tradicional do que se entende por este termo, desconsiderando-se que “educativo” pode ser tudo e qualquer coisa presente no meio social, inclusive na TV, a depender das relações que se estabeleçam com ela.
Neste sentido é que a TV presente na escola passa necessariamente pela ampliação da consciência de todos – educadores e educandos – de que as informações disponíveis nos meios de comunicação fazem parte do processo de construção de conhecimentos, embora, na maioria das vezes, de forma inconsciente e até inconseqüente. Por isso, contemplar a programação televisiva para a pauta educativa das escolas requer alguns exercícios por parte dos educadores para que viabilizem processos de ensino e aprendizagem positivos.

O rádio como recurso no Ensino


OBJETIVOS
Apresentar o rádio como um dos meios de comunicação existentes.
Desenvolver a linguagem oral e escrita
Despertar no aluno o processo comunicativo
Trabalhar a integração com a comunicação entre as disciplinas curriculares
Criar novas possibilidades de aprendizagem.

ASSUNTOS/ CONCEITOS
A tecnologia a ser sugerida é a utilizando do rádio dentro do ambiente escolar, pois através dele o educador proporciona ao aluno a participação como sujeito ativo dentro do processo comunicativo do qual ele conhece.
O radio tem em si o potencial de mexer com o emocional das pessoas, com as nossas fantasias, desejos e instintos. Passam com incrível facilidade do real para o imaginário.

TIPO DE RECURSO E EXPLICAÇÃO
O rádio é o meio de comunicação de massa mais popular, muitas vezes, o único a levar a informação e o entretenimento para populações que não têm acesso a outros meios. Foi através de características, como a sensoriedade, onde as palavras aliadas aos recursos sonoros conseguem despertar nas pessoas a imaginação e a concentração.
A imaginação é algo essencial na vida, principalmente das crianças, e aliada à concentração faz com que haja um desenvolvimento na compreensão do meio social, em que a imagem não está pronta e precisa ser definida na memória de cada um, através da atenção com a mensagem.
A união da comunicação com a educação pretende mostrar também que através do radio haverá uma ligação direta entre educar e comunicar, envolver e unir o aprendizado a um meio de comunicação de massa, ou seja, receber o rádio como um recurso metodológico alternativo é eficiente para auxiliar a aprendizagem de crianças com dificuldades.
É papel da educação, investir nessas tecnologias para que essas ferramentas tão práticas possam de fato ser utilizadas como fins pedagógicos. Porem são discussões como estas que envolvem o rádio que nos fazem perceber o quão este elemento pode tornar-se um importante objeto de estudo, principalmente quando inserido dentro do contexto da escola, caminhando de forma integrada com a comunicação e aprendizagem. É através da educação que podemos reduzir as grandes desigualdades existentes que não se resumem a social mas também o cultural.

O RETROPROJETOR

O retroprojetor é um excelente recurso visual para a apresentação de assunto em sala de aula. Tem inúmeras vantagens, quando devidamente utilizado, que poderão ser exploradas pelos alunos nos seminários e em outras situações. Sendo um recurso visual, deve ser usado para mostrar e não para dizer.
1. INSTRUÇÕES GERAIS
01) O uso de retroprojetor deve ser bem planejado, pois devemos tê-lo como um recurso de apoio à comunicação do pensamento, e não o próprio pensamento;
02) Posicioná-lo num lugar estratégico, para que não atrapalhe a visão do público;
03) Cuidar para que todos os slides tenham a mesma aparência;
04) Evitar a cópia de livros e sua leitura através dos slides;
05) Valer-se de uma folha de papel para cobrir o material do slide que não quer mostrar ao público.
2. VANTAGENS DO RETROPROJETOR
 Possibilidade de uso com sala iluminada;
 Adaptação em qualquer ambiente;
 Projeções coloridas;
 Facilidade de comunicação visual;
 Facilidade de transporte;
 Possibilidade de uso sem tela;
 Possibilidade de substituição imediata da lâmpada;
 Facilidade de ligar e desligar sem provocar distrações.
PREPARAÇÃO DE TRANSPARÊNCIAS.
1. Fazer originais com letras grandes, espaçadas e legíveis.
2. Dar destaque aos títulos.
3. Colocar, no máximo, 10 frases na mesma transparência.
4. Ilustrar os conceitos e idéias com: figuras, charges, esquemas, gráficos e símbolos.
As transparências podem ser feitas à mão, com caneta própria para este fim (para retroprojetar), em papel comum e, depois, tira-se xerox nas folhas para transparência ou com o auxílio do computador, sendo diretamente impressas na impressora.

O retroprojetor deve ser colocado na mesa do apresentador, na frente da platéia, ou em mesa especial. É um aparelho que deve ser manipulado pelo expositor. A tela deve estar voltada para a platéia, ou colocada de esquina.
Convém ressaltar mais uma vez que o expositor deve utilizar sempre a plataforma do retroprojetor e não a tela, para fazer as indicações e referências necessárias. Os detalhes devem ser indicados com ponteira – ou mesmo com um lápis apontado, na transparência sobre a plataforma e não na tela.
Para expositores que tenham deficiência visual e aos quais seja prejudicial a presença de radiação ultravioleta e infravermelha, recomenda-se que apenas olhem para a plataforma do retroprojetor através de um filtro.
Modelo CBG: 1x lâmpada de 250W
Modelo CBJ: 2x lâmpadas de 250W
2500 ANSI Lumens
Lente de Projeção de 1 elemento, distância focal 293mm
Área útil de exposição de 285x285mm (folha A4)
Peso Bruto - 10,57 Kg

Jornal como recurso no Ensino


COMO E QUANDO SURGIU O JORNAL
No Brasil, o primeiro jornal a circular foi o Correio Braziliense, editado por Hipólito José da Costa, impresso em Londres e distribuído na colônia a partir de 1808.
Mas o primeiro jornal impresso aqui no Brasil Foi a “Gazeta do Rio de Janeiro” impresso em 1.808 era o jornal oficial do governo, e agrupava comunicados do governo brasileiro. A imprensa oficial, chega ao Brasil junto Dom João VI.
2.1 O que é um jornal
O jornal é o espaço físico onde são publicadas as notícias apuradas pelos jornalistas. Sua função é levar, através dos textos noticiosos, o cidadão a espaços que ele não pode entrar. E fala para um publico heterogêneo, sem rosto, nem perfil definido. Em tese, ele entra na casa das pessoas e deve atingir todos os membros daquela família.
COMO É FEITO UM JORNAL (A ROTINA DE UMA REDAÇÃO)
A pré-pauta- É a relação simplificada e provisória com os possíveis assuntos que os repórteres do jornal vão apurar a cada dia.
A pauta - A pauta definitiva de um jornal vem de uma reunião com os pauteiros de todas as editorias, geralmente sob o comando de um editor-executivo.
A apuração da informação - Ultimamente, usam-se mais o telefone e a internet, no levantamento das informações que constam da pauta definitiva. Mas ainda se usa muito ir ao local.
O fechamento - É o final do trabalho de cada dia, em cada editoria. É o momento em que a página fica pronta na redação e vai para a gráfica para a impressão.
Os clichês - Também chamado de lugar-comum ou chavão, o clichê é aquela frase pronta, aquela expressão consagrada, aquela palavra repetida que em geral funciona bem na linguagem falada, mas que devemos evitar no texto jornalístico.
A distribuição do jornal - Como acontece com todo produto industrializado, é preciso fazer o jornal chegar até as mãos do leitor, que é o seu consumidor. Também no caso da indústria jornalística, existe toda uma logística interna e externa para que o produto chegue ao consumidor na melhor ocasião possível.

TERMOS USADOS NOS JORNAIS
Para entender a linguagem jornalística, é bom conhecer alguns termos usados no dia-a-dia das redações.
Artigo – Texto que traz a opinião e a interpretação do autor sobre um fato. Geralmente é assinado e não reflete necessariamente a opinião da publicação.
Editorial – É a opinião da empresa que publica o periódico sobre temas relevantes. Não é assinado.
Entrevista – Contato pessoal entre o repórter e uma ou mais pessoas (fontes) para coleta de informações. Também designa um tipo de matéria jornalística redigida sob a forma de perguntas e respostas (também conhecida como pingue-pongue).
Legenda – Texto breve colocado ao lado, abaixo ou dentro de foto ou ilustração, que acrescenta informações à imagem.
Lide – Abertura de um texto jornalístico. Pode apresentar sucintamente o assunto, destacar o fato principal ou criar um clima para atrair o leitor para o texto. O tradicional responde a seis questões básicas: o quê, quem, quando, onde, como e por quê.
Manchete – Pode ser tanto o título principal, em letras grandes, no alto da primeira página de um jornal, indicando o fato jornalístico de maior importância entre as notícias contidas na edição, ou o título de maior destaque no alto de cada página.
Nota – Pequena notícia.
Notícia – Relato de fatos atuais, de interesse e de importância para a comunidade e para o público leitor. A notícia é um fato natural (terremotos, erupções vulcânicas), político, social, econômico, cultural considerado relevante e merecedor de ser divulgado através de sua publicação em um ou mais tipos de mídia.
Pauta – Agenda ou roteiro dos principais assuntos a serem noticiados numa publicação jornalística.
Reportagem – Conjunto de providências necessárias à confecção de uma notícia jornalística: pesquisa, cobertura de eventos, apuração, seleção dos dados, interpretação e tratamento.
OS TAMANHOS DE TEXTO
A reportagem - É a alma do jornalismo. É a concretização do testemunho do jornalista que foi ao local, viu, anotou e depois redigiu para o leitor se informar.
O texto noticioso - Pode ser uma pesquisa, que entra na edição ao lado das reportagens, artigos, fotografias, ilustrações. É basicamente uma informação, sem opinião. Deve ser escrito em linguagem simples, sem rodeios.
A entrevista - Existem dois tipos clássicos de entrevista. A mais usada é a que tem a forma de perguntas e respostas.
O comentário - Ao contrario do texto noticioso, o comentário A apuração da informação.
Ultimamente, usam-se mais o telefone e a internet, no levantamento das informações que constam da pauta definitiva. Tem como referencia principal a opinião.
INFLUENCIAS NA EDUCAÇÃO
As atividades aplicadas enfatizam a integração do aluno com a realidade individual e social, orientando os estudantes em suas relações. O estimulo a leitura ocorre através do envolvimento entre escola/ aluno/ família, facilitando a compreensão dos fatos que envolvem sociedade. Com uso do jornal na escola, a interpretação e análise das notícias proporcionam mudanças na forma de pensar dos estudantes.
As atividades em geral buscam desenvolver a socialização entre as crianças de diversas faixas etárias. Atividades como brincadeiras, cuidados com a higiene, jogos, contação de histórias, observação de imagens, auxiliam no desenvolvimento da criança, buscando estimular as mesmas para convivências futuras. O jornal exerce o papel importante relacionado á curiosidade através da visualização das imagens e também o manuseio do material.
COMO TRABALHAR O JORNAL EM SALA DE AULA
Durante os primeiros meses, faz-se um trabalho de sensibilização com a criançada.
Apresentar o produto, ensinando-os a manipulá-lo, a dobrá-lo, a diferenciar os cadernos, a ver as fotos, as legendas, as manchetes, os títulos e as colunas.
Depois distribuir um para cada aluno
Em seguida, colocar a abertura da reportagem
O próximo passo é rascunhar, em gru­po, um lide sobre um fato ocorrido na escola.
Na etapa posterior, pedir para os alunos lerem tod­os os dias uma notícia em casa ou na biblioteca da escola. Em classe, a professora escolhe alguns estudantes para contar aos colegas o que leram. “Normalmente, eles procuram notícias sobre assuntos já estu­dados em sala de aula ou que tenham relação com a cidade
COMO MONTAR UM JORNAL EM SALA DE AULA
Para a edição de um jornal depois de todo o trabalho de análise, comparação e discussão do texto jornalístico. O jornal nasce no mural de cortiça da classe, que é dividido em seções.
Montadas as equipes de reportagem (grupos de quatro), começam as reu­niões para a definição de pautas, geral­mente relacionadas à comunidade e ao comportamento dos alunos. Tabelas e gráficos também entram nas reportagens, utilizando-se aí conhecimentos de Matemática, na área do tratamento da informação
Formam-se duplas de redatores (que vão apurar, pesquisar e redigir) e de diretores de arte (responsáveis pelas fotos, ilustrações, gráficos, diagramação, revisão do texto.
Cada equipe assina a página que elaborou. Na hora da diagramação, a professora coloca uma folha de papel A3 (29,7cm x 42cm) no quadro-negro. Os alunos colam as fotos e os textos feitos em computador nos lugares onde desejam que o material seja publicado.
Um trabalho como esse desenvolve a autonomia das crianças, tornando-as verdadeiros alunos-repórteres, e as desperta para a importância da leitura periódica de jornal”,
O USO DO JORNAL EM DIFERENTES DISCIPLINAS
Os professores de diferentes disciplinas do currículo podem utilizar o jornal para realização de inúmeras atividades

LÍNGUA PORTUGUESA
• pesquisar sobre hábito de leitura do jornal na comunidade
• fazer redação sobre o que aconteceria para a sociedade se os jornais não estivessem disponíveis no mercado
• criar histórias, reportagens, baseando-se apenas em foto de jornal
• fazer matéria sobre as manchetes mais importantes para a sociedade e o mundo
MATEMATICA
• analisar custos com alimentação e transporte para poder realizar um trabalho
• utilizar jornal como unidade de medida para medir a sala de aula, medir em centímetros o tamanho de um jornal, convertendo o tamanho da sala de centímetros para metros;
• fazer um orçamento para uma festa, procurando preços em jornais.
ARTES
• desenhar um cartum para o editorial de um assunto importante
• avaliar cartuns encontrados em jornais
• criar tiras de quadrinhos baseados em história já existente
EDUCAÇÃO FISICA
• montar um painel com ilustrações sobre diversos tipos de esporte
• observar uma modalidade esportiva e descrever o uniforme utilizado
• confeccionar um álbum com modalidades esportivas
• listar esportes não-praticados em sua cidade ou país

Para realizar todas as atividades aqui sugeridas, o professor poderá, então, aproveitar esse material muito rico – o jornal –, que traduz uma das formas de comunicação, como elemento de aprendizagem
O jornal nos faz entender que não é preciso utilizar recursos caros ou mesmo inviáveis para a escola. Com ele, os alunos terão a oportunidade de trabalhar com os diversos conteúdos e disciplinas.
O vídeo com Recurso no Ensino


Um dos grandes desafios para o educador é ajudar a tornar a informação significativa, a escolher as informações verdadeiramente importantes entre tantas possibilidades, a compreendê-las de forma cada mais abrangente e profunda e torná-las parte do nosso referencial.
O professor com o acesso a tecnologia telemáticas, pode se tornar um orientador/gestor setorial do processo de aprendizagem, integrada de forma equilibrada a orientação intelectual e emocional e gerencial.
O vídeo está umbilicalmente ligada à televisão e a um contexto de lazer, de entretimento, que passa imperceptivelmente para a sala de aula. Vídeo, na cabeça dos alunos, significa descanso e não “aula”, o que modifica a postura, as expectativas em relação ao seu uso. Precisamos aproveitar essa expectativa positiva para atrair o aluno para os assuntos de nosso planejamento pedagógico. Mas, ao mesmo tempo, devemos saber que necessitamos prestar atenção para estabelecer novas pontes entre vídeo e as outras dinâmicas da aula.
A televisão e o vídeo partem do concreto, do visível, do imediato, do próximo – daquilo que toca todos os sentidos. Mexem com o corpo, com a pele – nos tocam e “tocamos” os outros, estão ao nosso alcance através dos recortes visuais, do close, do som estéreo envolvente.
Propostas da utilização do vídeo na educação escolar:
Proponho, a seguir, um roteiro simplificado e esquemático com algumas formas de trabalhar com o vídeo na sala de aula. Como roteiro não há uma ordem rigorosa e pressupõe total liberdade de adaptação destas propostas à realidade de cada professor e dos seus alunos.
Usos Inadequados em sala de aula:
Vídeo - tampa buraco:colocar vídeo quando Há um problema inesperado, como ausência de professor. Usar este expediente eventualmente pode ser útil, mas se for feito com freqüência, desvaloriza o uso do vídeo e o associa na cabeça do aluno a não ter aula.
Vídeo - enrolação: exibir um vídeo sem muita ligação com a matéria. O aluno percebe que o vídeo como forma de camuflar a aula. Pode concordar na hora, mas discorda do seu mau uso.
Vídeo - deslumbramento: O professor que acha de descobrir o uso do vídeo, costuma empolgar-se e passa vídeo em todas as aulas, esquecendo outras dinâmicas mais pertinentes.O uso exagerado do vídeo diminui a sua eficácia e empobrece as aulas.
Só vídeo: não é satisfatório didaticamente exibir o vídeo sem discuti-lo, sem integra-lo com o assunto de aula, sem voltar e mostrar alguns momentos mais importantes.
Propostas de utilização:
Vídeo como sensibilização.
É, do meu ponto de vista, o uso mais importante na escola. Um bom vídeo é interessantíssimo para introduzir um novo assunto, para despertar curiosidade, a motivação para novos temas. Isso facilitará o desejo de pesquisa nos alunos para aprofundar o assunto do vídeo e da matéria.
Vídeo como Ilustração.
O vídeo muitas vezes ajuda a mostrar o que se fala na aula, a compor cenários desconhecidos dos alunos. Por exemplo, um vídeo que exemplifica como eram os romanos na época de Júlio Cesar ou Nero, mesmo que não seja totalmente fiel, ajuda a situar os alunos no tempo histórico. Um vídeo traz para a sala de aula realidades distantes dos alunos, como por exemplo a Amazônia ou a
África. A vida se aproxima da escola através do vídeo.
Vídeo como simulação.
É uma ilustração mais sofisticada. O vídeo pode simular experiências de química que seriam perigosas em laboratório ou que exigiriam muito tempo e recursos.Um vídeo pode mostrar o crescimento de uma planta, de uma árvore da semente até a maturidade em poucos segundos.
Vídeo como conteúdo de ensino.
Vídeo que mostra determinado assunto, de forma direta ou indireta. De forma direta, quando informa sobre o tema específico orientando a sua interpretação.
De forma indireta, quando mostra um tema, permitindo abordagens múltiplas, interdisciplinares.
Vídeo como produção.
Como documentação, registro de eventos, de aulas, de estudos do meio, de experiências, de entrevistas, depoimentos. Isto facilita o trabalho do professor, dos alunos e dos futuros alunos. O professor deve poder documentar o que é mais importante para seu trabalho, ter seu próprio material de vídeo assim como seus livros e apostilas para preparar as suas aulas.O professor estará atento para gravar o material audiovisual mais utilizado, para não depender sempre de empréstimo ou aluguel dos mesmos programas.
Como intervenção: interferir, modificar um determinado programa, um material audiovisual, acrescentando uma nova trilha sonora ou editando o material de forma compacta ou introduzindo cenas com novos significados.O professor precisa perder o medo, o respeito ao vídeo assim com ele interfere nun texto escrito, modificando-o, acrescentado novos dados, novas interpretações, contextos mais próximos do aluno.
Vídeo como expressão.
Como nova forma de comunicação, adaptada à sensibilidade principalmente das crianças e jovens. As crianças adoram fazer vídeo e a escola precisa incentivar o máximo possível a produção de pesquisas de vídeo pelos alunos. A produção em vídeo tem dimensão moderna lúdica. Moderna, como meio contemporâneo, novo e integra linguagens.Lúdica, pela miniaturização da câmera, que permite brincar com a realidade, levá-la junto para qualquer lugar. Filmar é uma das experiências mais envolventes tanto para as crianças como para adultos. Os alunos podem ser incentivados a produzir dentro de uma matéria, ou dentro de um trabalho interdisciplinar. E também produzir programas informativos, feitos por eles mesmos e colocá-los em lugares visíveis dentro da escola e em horários onde muitas crianças possam assisti-los.
Vídeo como avaliação.
Dos alunos, do professor, do processo.
Vídeo como espelho.
Vejo-me na tela para poder compreender-me, para descobrir meu corpo, meus gestos, meus cacoetes.Vídeo espelho para a análise do grupo e dos papéis de cada um, para acompanhar o comportamento de cada uma, do ponto de vista participativo, para incentivar os mais retraídos e pedir aos que falam muito para darem espaço aos colegas.O vídeo espelho é de grande utilidade para o professor se ver, examinar sua comunicação com os alunos, sua qualidades e defeitos.
Vídeo como integração/suporte.
De outras mídias.
Vídeo como suporte da televisão e do cinema. Gravar em vídeo programas importantes da televisão para utilização em aula. Alugar ou comprar filmes de longa metragem, documentários para ampliar o conhecimento de cinema, iniciar os alunos na linguagem audiovisual.Vídeos interagidos com outras mídias como o computador, o CD-ROM, com os videogames, com a Internet.
Como ver o vídeo
Antes da exibição.
Informar somente aspectos gerais do vídeo (autor, duração, prêmios...) Não interpretar antes da exibição, não pré-julgar (para que cada um possa fazer sua leitura).
Checar o vídeo antes.Conhecê-lo. Ver a qualidade da cópia.
Deixá-lo no ponto antes da exibição.Zerar a numeração(apertar a tecla resset). Apertar também a tecla “memory” para voltar ao ponto desejado.
Checar o som (volume), o canal da exibição(3ou4), o traking (a regulagem de gravação), o sistema (NTSC ou PAL-M)
Durante a exibição.
Anotar cenas mais importantes.
Se for necessário (para p/regulagem ou fazer um rápido comentário) apertar o pause ou still, sem demorar muito nele, porque danifica a fita.
Observar reações do grupo.
Depois da exibição.
Voltar a fita do começo (resset/memory)
Rever as cenas mais importantes ou difíceis. Se o vídeo é complexo, exibi-lo uma segunda vez, chamando a atenção para determinadas cenas, para a trilha musical, diálogos, situações.
Passar quadro a quadro as imagens mais significativas
Observar o som, a música, os efeitos, as frases mais importantes.
Proponho alguns caminhos entre os muitos possíveis para a analise do vídeo em classe.
Dinâmica de análise
Leitura em conjunto
O professor exibe cenas mais importantes e as comentas junto com os alunos, a partir do que estes destacam ou perguntam. É uma conversa sobre o vídeo, com o professor como moderador. O professor não deve ser o primeiro a dar sua opinião, principalmente em matérias controvertidas, nem monopolizar a discussão, mas tão pouco ficar encima do muro.Deve se posicionar-se, depois dos alunos, trabalhando sempre dois planos: o ideal e o real; o que deveria ser (modelo ideal) e o que costuma ser (modelo real).
Leitura globalizante
Fazer, depois da exibição, estas quatro perguntas:
Aspectos positivos do vídeo
Aspectos negativos
Idéias principais que passa
O que vocês mudariam neste vídeo
Se houver tempo, essas perguntas serão respondidas primeiro em grupos menores e depois relatadas/escritas no plenário.O professor e os alunos destacam as coincidências e divergências.O professor faz a síntese final, devolvendo ao grupo as leituras predominantes (onde expressam valores, que mostra como o grupo é)
Bibliografia:
José Manuel Moran
Professor de Novas Tecnologias da Pós - graduação da ECA-USP e da Universidade Makenzie
Artigo publicado na revista Comunicação & Educação. São Paulo,ECA-ED. Moderna,[2]: 27 a 35, jan./abr. de 1995.

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